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quinta-feira, 4 de julho de 2013

DEPUTADO E AMIGOS VIAJANDO COM O DINHEIRO DO CONTRIBUINTE


Alguns políticos ainda não se deram conta do que atualmente acontece no país e que seus cargos estão sim a mercê da população e opinião pública. Com o levante popular, tivemos a demonstração que o brasileiro não está satisfeito com o Brasil de hoje e com seus políticos espertalhões.
Vimos as máfias das ambulâncias, máfia dos anões, mensalão, forra das passagens aéreas e muitas outras safadezas feitas por nossos políticos. Muitos dos quais ainda fazem parte de algum esquema antigo ou novo, ainda não descoberto.

 A última foi do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que usou um avião da Força Aérea Brasileira para levar a noiva, parentes dela, enteados e um filho ao jogo da seleção no Maracanã no domingo, custeado com o seu dinheiro suado, pagando os inúmeros impostos decretado aos brasileiros.
Ao pedir o avião, Alves informou que 14 passageiros poderiam viajar. Pegaram carona com o deputado sete pessoas: sua noiva, Laurita Arruda, dois filhos e um irmão dela, o publicitário Arturo Arruda, com a mulher Larissa, além de um filho do presidente da Câmara. Um amigo de Arturo entrou no voo de volta.
Todos aproveitaram para passear no Rio no sábado e, no dia seguinte, foram à final da Copa das Confederações, vencida pelo Brasil.
O deputado e seus convidados usaram cadeiras destinadas a torcedores, e não às autoridades. Eles postaram fotos em redes sociais de dentro do estádio. No Twitter, Alves comemorou: "BRASIL, seleção nota 10! E a torcida tb, nota 10! O campeão voltou!!" Pelo visto a esperteza e a cara de pau não voltaram, apenas continuam impregnadas nas “autoridades”.

Se tivessem que pagar pela viagem de Natal ao Rio, ida e volta, cada passageiro gastaria pelo menos R$ 1,5 mil, dinheiro este pago pelo contribuinte.
O decreto 4244/2002, que disciplina o uso de aviões da FAB por autoridades, diz que os jatos podem ser requisitados quando houver "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente”, ou seja, o decreto não foi respeitado.
Não constava na agenda de Alves, divulgada no site da Câmara, nenhum compromisso oficial no fim de semana. Ele disse, por meio da assessoria, que "solicitou" o avião porque tinha encontro com o prefeito Eduardo Paes (PMDB), no sábado.

"Como havia disponibilidade de espaço na aeronave, familiares acompanharam o presidente em seu deslocamento", disse. A reunião não foi informada pela Câmara.
A assessoria de Paes enviou à Folha a agenda oficial dele no sábado. Não há menção a Alves. Os dois almoçaram num restaurante, junto com Aécio Neves (PSDB-MG).
Infelizmente existe ainda no meio político o protecionismo dos mesmo, um encobrindo as safadezas e maracutaias dos outros.
O mesmo disse a imprensa, claro após divulgação em massa do ocorrido, que não foi certo o que o ele fez e que pagaria as passagens de seus convidados.

Acho engraçado como tudo se resolve quando as coisas são descobertas. Se não tivessem divulgado nada, o Sr. Deputado continuaria suas pequenas e “produtivas” viagens, com seus amigos. 

FONTES:
http://www1.folha.uol.com.br
http://noticias.terra.com.br
http://www.folhapolitica.org

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