Pois é caro Eduardo Paes, pelo visto iniciou-se a descoberta de suas maracutaias. Quem ri por último ri melhor!!!
Após a redução dos ganhos de empresários de ônibus e da
prefeitura (ridícula) de Eduardo Paes, não demorou muito e os mesmos já estão
se desentendendo. Apesar de adotarem um discurso de “transparência”, ambos não
conseguem chegar a um denominador comum sobre o lucro dos quatro consórcios
que, desde 2010, controlam o sistema de transporte rodoviário do Rio de Janeiro.
Enquanto o Rio Ônibus, entidade que representa os empresários, afirma que o
resultado líquido no ano passado somou R$ 77,1 milhões, o município diz que foi
R$ 69,4 milhões. A diferença, de R$ 7,7 milhões, seria suficiente, por exemplo,
para a compra de quase 13 coletivos articulados, semelhantes aos que rodam no
corredor Trans-oeste, avaliados em cerca de R$ 600 mil cada. A Secretaria
municipal de Transportes informou, em nota, que “os dados oficiais são os
informados pela prefeitura” e serão “auditados por empresa de reconhecimento
internacional”. À noite, o sindicato informou pela assessoria que não ia
comentar a distorção.
A análise que vinha sendo feita pelo Tribunal de
Contas do Município (TCM) — e que foi arquivada, contrariando opinião dos
técnicos do órgão — pode conter pistas das causas de tanta confusão com os
números. Segundo voto anterior, divulgado em 2012, ao ser questionada sobre o
monitoramento das contas das empresas de ônibus, a Secretaria de Transportes
“limitou-se a informar que não existem mecanismos para acompanhamento dos
relatórios financeiros”. A prefeitura alegou, em nota, que as auditorias
das empresas são as fontes de acompanhamento.
Os dados sobre os lucros foram repassados diretamente
pelo presidente do sindicato das empresas, Lélis Marcos Teixeira, juntamente
com outros indicadores e confirmou o resultado de R$ 77,1 milhões:
As divergências
entre a prefeitura e os empresários também chegam aos indicadores sobre os
resultados financeiros da concessão. O Rio Ônibus informou que os percentuais
mostram que nenhum consórcio alcançou a taxa de retorno de 8,5% dos
investimentos previstos, ano passado, para as concessões. A prefeitura, por sua
vez, informou que o percentual deve ser calculado não anualmente, porque fez
estimativa para os 20 anos de validade da concessão.
Por força da
Lei das Licitações, os cálculos da lucratividade tomam como base os
investimentos dos consórcios desde o início da concessão. Em 2010, o volume
teria chegado a R$ 631 milhões. Na realidade, boa parte desses recursos não foi
aplicada, causando reflexos no lucro, já que os consórcios são formados pelas
mesmas empresas que operavam o sistema antes da concessão. Ou seja, boa parte
dos investimentos anunciados era para compor uma frota que já rodava.
Outros números
do setor intrigam. Os cálculos sobre o lucro não levam em conta, por exemplo, o
faturamento com publicidade ou receitas geradas com a exploração comercial dos
terminais rodoviários. No segundo semestre de 2010, os consórcios começaram a
operar o sistema com a tarifa inicial de R$ 2,40. Documentos anexados ao
processo de licitação, na Secretaria de Transportes, mostram que essa tarifa
foi indicada para que os vencedores tivessem o cenário mais favorável do ponto
de vista “econômico e financeiro”. O material revela que, desde o início, a
prefeitura pretendia cobrar um ISS reduzido. Mas o percentual baixaria de 2%
para 0,1% após a concessão. No final, o índice ficou ainda mais baixo, caindo
para 0,01%. Segundo dados divulgados pela prefeitura, a renúncia fiscal
ultrapassou R$ 100 milhões desde 2010. Apenas em 2012, foram R$ 46,8 milhões, o
que representa, seja na versão do município ou na dos empresários, mais da
metade dos lucros do ano passado. Desde 2010, as empresas pagaram cerca de R$ 5
milhões de ISS.
Em apenas uma investigação os números da atual prefeitura já não estão batendo. Veremos nos outros setores a serem investigados. Pois é Eduardo Paes, suas “forras”, regalias e desvios começarão a aparecer.
Em apenas uma investigação os números da atual prefeitura já não estão batendo. Veremos nos outros setores a serem investigados. Pois é Eduardo Paes, suas “forras”, regalias e desvios começarão a aparecer.
FONTES:
http://www.antp.org.br
http://rjalerta.com
http://noticias.band.uol.com.br
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