Professores
da rede estadual de São Paulo fecharam a Avenida Paulista na tarde desta
sexta-feira, 19, e, em assembléia conduzida pela Apeoesp, principal sindicato
da categoria no Estado. Os mesmos decidiram entrar em greve por tempo
indeterminado. É a primeira vez que os docentes param nesta gestão do
governador Geraldo Alckmin.
Guiados por
um carro de som, os manifestantes saíram em passeata em direção à Praça da
República, onde fica a Secretaria Estadual de Educação. De acordo com a
Apeoesp, cerca de 20 mil pessoas participaram do ato; a PM estimou em 5 mil.
Entre as
reivindicações, estão reajuste salarial de 36,74%, mudanças no sistema de
contratação da categoria de temporários (chamada de O) e cumprimento da jornada
de trabalho de, no mínimo, 33% para atividades de formação e preparação de
aulas - o governo entende que já cumpre esse porcentual.
A
presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, a Bebel, disse esperar que até 25%
da categoria paralisem as atividades na segunda-feira. Segundo a Secretaria Estadual
de Educação, 10% dos docentes se ausentaram nesta sexta - diariamente, a média
é de 6% de faltas. “Nossa esperança é de que o governo apresente uma proposta.
Hoje foi uma resposta ao reajuste apresentado pelo governador.”
A decisão
da greve foi tomada na semana em que o Estado anunciou a ampliação do reajuste
salarial deste ano, de 6% para 8,1%. Com o aumento, o reajuste escalonado até
2014 passará de 42,2% para 45,1%. A atualização veio para compensar a inflação
do ano passado, de 5,84% (IPCA). Os sindicatos reclamam que a política levou em
conta porcentuais de bonificação que já eram pagos pelo governo.
Em nota, a
Secretaria de Educação afirmou que as reclamações da Apeoesp se pautam em uma
“agenda político-partidária”. Também ressaltou a política salarial e o
atendimento da jornada.
Já está
mais do que na hora dos Governos e da Presidência olharem seus professores com
mais carinho e ADMIRAÇÃO. Profissionais estes responsáveis pela disseminação do
conhecimento e cultura. A muito esta classe vem sendo deixada de lado e dada
como “sem valor” pelos atuais políticos dos Brasil, estes, que não querem um
povo mais inteligente, pois a inteligência de um povo é a ruína de políticas
podres, fétidas e desonestas.
O futuro do
Brasil está na EDUCAÇÃO e dos profissionais que dela fazem parte, cada
brasileiro tem a obrigação e o dever de apoiar e ajudar está classe tão
importante, afinal todas as classes profissionais passam pela mão do MESTRE, do
PROFESSOR.
Eu apoio
esse movimento, e apoio também que 10% do PIB seja destinado a educação. Ai sim
vou acreditar que o Brasil é o país do Futuro.
FONTES:
http://www.estadao.com.br/
http://www.apeoesp.org.br
Isso é uma vergonha! Como diria Boris... kkkk
ResponderExcluirPor isto tanta violência e estupidez!