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quinta-feira, 9 de maio de 2013

DE HERÓI A BANDIDO...


É de ficar extremamente surpreso e um tanto pasmo, de como os valores no Brasil estão incorretos e alterados. Com uma total inversão de valores, do que é certo e errado; do que é bom e do que é mal; do que pode e do que não pode; a quem defender e o que defender...
É com preocupação que vejo vários desenvolvimentos de casos e episódios no Brasil. Infelizmente muitas pessoas de bem, que são cidadãos corretos, trabalhadores, que respeitando a sociedade, o Estado e a Democracia, estão sendo deixados de lado.
Valores e “Direitos Humanos” no Brasil, defende somente pessoas “não humanas”, pessoas que estão contra o próprio Estado e contra sociedade (Mensaleiros, traficantes, bandidos, assassinos...).

A última da vez foi a da BEM SUCEDIDA ação policial contra o BANDIDO (até então o mais procurado do Rio de Janeiro), “Matemático”. Ação está comandada pelo Comandante Adonis. Mesmo tendo como resultado da ação um final positivo, o Comandante foi afastado de suas atividades e agora será investigado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, por ter comandado a operação que resultou na morte de um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. Comissão esta que nunca defendeu ou cuidou de vítimas, famílias, policiais ou qualquer outra parte da sociedade de bem, que este e outros bandidos acabaram. Infelizmente no Brasil, somente bandidos que possuem direitos e únicos (até onde eu sei) que são defendidos por esta comissão. Esta que deveria se chamar “Comissão de Direitos dos Bandoleiros e Afins”.

Até onde li e pesquisei sobre o Comandante, tive como resposta informações positivas. Que se trata de um excepcional policial, que prestou e presta um grande serviço a população do Estado do Rio de Janeiro e a toda sociedade. Está acostumado a situações de alto risco. Nos últimos dois anos, ele e seus homens participaram da instalação de quase todas as dezessete Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) implantadas até agora na capital, além de ações como a prisão do miliciano Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, em 2009, e da invasão do Complexo do Alemão. Participou de todas as grandes operações contra o crime no Rio, como a invasão da Rocinha.

No Rio, sem falar das incursões contra criminosos, Adonis e seus comandados, prestaram grandes serviços em episódios trágicos como os resgates das vítimas dos deslizamentos de Angra dos Reis, em janeiro de 2010, e da Região Serrana, há três meses. Na ocasião, seus integrantes foram os primeiros a chegar a Teresópolis e Nova Friburgo após a catástrofe, salvando 296 vidas humanas (e mais uma centena de cachorros).
No massacre de Realengo, no dia 7, eles também foram fundamentais, transportando as crianças baleadas para os hospitais de Saracuruna, em Duque de Caxias, e do Estácio. Dos helicópteros do grupo, foram lançadas ainda as pétalas de rosas nos funerais dos doze estudantes assassinados na escola. Com final feliz ou triste, não existe missão importante sem a participação dos guerreiros do ar.

Após esse breve e simplificado currículo, é necessário expor mais alguma coisa? É correto fazer isso com um comandante que cumpriu, todas as vezes que solicitado, com seu dever?
Se fosse em outro país, o mesmo receberia medalhas e condecorações.
Direitos Humanos para quem é ser Humano...


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