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terça-feira, 7 de maio de 2013

SINTO CHEIRO DE M...



Apontado como "mandante" do esquema do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual pede redução da pena – ele foi condenado a dez anos e dez meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa.
O advogado José Luís de Oliveira Lima reivindica ainda um novo relator para o recurso apresentado – um embargo de declaração (tipo de recurso usado para questionar condenações no STF). O relator é o responsável por ouvir depoimentos de testemunhas e elaborar um relatório que serve de base para o voto dos demais ministros. Desde que o caso chegou ao Supremo, em 2006, o relator foi o ministro Joaquim Barbosa, atual presidente do Supremo, que pediu a condenação do ex-ministro no julgamento do ano passado.
A defesa quer ainda que o tribunal publique trechos suprimidos do acórdão do julgamento, documento que detalha as decisões tomadas.

No recurso, protocolado eletronicamente, o advogado menciona o voto do relator Joaquim Barbosa, seguido no julgamento pela maioria dos demais ministros. Para ele, o voto do relator foi "omisso".
"O voto foi omisso uma vez que diversas testemunhas na ação penal revelam a existência de dados concretos sobre a personalidade e conduta social do embargante", diz o recurso de 46 páginas, assinado pelo advogado José Luís de Oliveira Lima.
Segundo a defesa, existem no processo declarações de testemunhas que indicam que Dirceu "dedicou a vida à defesa da democracia" (sim claro, democracia de seu bolso).
Além de Dirceu, Marcos Valério e Simone Vasconcelos já haviam apresentado recursos ao Supremo.
De acordo com a defesa, o Supremo não deveria ter condenado Dirceu por concurso material de delitos (quando as penas pelos dois crimes são somadas). A defesa alega que, pelos votos dos ministros, houve concurso formal e que, portanto, deveria ser aplicada somente a pena por um dos crimes, sendo escolhida a mais grave.


De acordo com a defesa, o argumento de que José Dirceu teria tido  “papel proeminente” na condução do esquema foi usado duas vezes para aumentar a pena do réu, em vez de uma.
A fixação da punição leva em contra três elementos: pena-base; agravantes e atenuantes; e causas de aumento e diminuição. Segundo Oliveira Lima, o STF considerou o papel de Dirceu no esquema tanto como agravante como para causa de aumento da pena.
"Restou claro que o voto [do relator] que aplicou a pena ao embargante pelo crime de formação de quadrilha incorreu em contradição ao valorar a mesma circunstância em duas oportunidades (...) A fixação da pena é exercício jurisdicional que exige análise de circunstâncias diversas em três fases distintas, vedada a dupla valoração", diz o recurso.
Infelizmente nós como brasileiros sabemos que provavelmente Dirceu e seus comparsas ganharão na justiça seus recursos, o que é triste como desfecho do maior caso de corrupção JÁ DESCOBERTO da história do Brasil.
Concordo que Dirceu sempre defendeu a democracia, porém só até onde foi seu interesse, afinal em um governo do povo e para o povo, ele simplesmente deletou o PARA O POVO e trocou como PARA SI.
E continuamos a espera dos próximos capítulos da Novela Mensalão...

FONTE:
http://noticias.r7.com
www.bahiatodahora.com.br
http://www.correiobraziliense.com.br

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