Hoje um contingente de
pelo menos 250 homens da Força Nacional de Segurança Pública está sendo
deslocado para os limites da Tribo Indígena Munduruku, no oeste do Pará, com o
objetivo de invadir a terra indígena, acompanhado de 80 técnicos que irão
realizar os primeiros estudos de impacto para implantação de ao menos 7 (sete) barragens no rio Tapajós .
Mesmo tendo vários
projetos de energia alternativa, mesmo tendo várias construções de energia
alternativa terminadas, estas não são utilizadas (mais dinheiro do contribuinte
que foi pro lixo). Ao atual Governo só interessa obras de grande porte, afinal
o desvio relativamente será maior.
O Ministério Público
Federal pediu à Justiça que impedisse a ação militar por uma série de ilegalidades cometidas pelo Governo, a
mais grave delas o descumprimento da obrigação de consulta prévia aos
indígenas, conforme determina a Convenção 169 da OIT, contudo, seu pedido não
foi acolhido (seria uma ditadura em época democrática?).
Este é o primeiro dos
atos que seguirão a partir de agora no sentido inexorável da destruição do modo
de vida, cultura, e portanto da própria existência dos Munduruku.
Também é o início do
fim do rio Tapajós e do povo que se alimento de suas águas e das espécies (fauna
e flora) que lá habitam.
De acordo com o MPF, o
contingente armado que se dirigiu na sexta-feira à região seria de 60 agentes
da PF, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Força Aérea Brasileira, com o
objetivo de garantir a realização dos estudos de impacto das possíveis usinas.
A preocupação maior do MPF é com o clima de conflito na região. "Há perigo
de dano irreparável com a realização da operação ora noticiada, seja porque
impera na região muita desinformação (até mesmo pela ausência da consulta
prévia), seja porque a referida operação apresenta um potencial lesivo
desproporcional", diz o documento enviado ao juiz federal de Santarém (PA)
José Airton Portela.
Os procuradores da
República Felipe Bogado, Fernando Antônio de Oliveira Júnior e Luiz Antonio
Amorim temem, com a operação, "a repetição de lamentáveis incidentes
históricos como o ocorrido na Operação Eldorado, que culminou com a morte de um
indígena, além de inúmeros feridos entre indígenas e agentes públicos".
Amigos, estamos em plena era da tecnologia, era do
desenvolvimento sustentável, era da preservação e informação e preservação do
Meio Ambiente. Existem vários projetos atualmente de energia alternativa,
projetos estes que comprovados são tão quanto ou melhores do que as possíveis
hidrelétricas, projetos estes que não terão tanto impacto ao ambiente e suas
espécies, muitas endêmicas (só vivem nessas regiões, não existindo em nenhum
outro lugar) dessas regiões.
Vamos ver o decorrer
deste ato que em minha opinião é criminoso (como vários do atual Governo).
FONTES:
http://candidoneto.blogspot.com.br
http://rotapolicialdeitaituba.blogspot.com.br
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