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quinta-feira, 28 de março de 2013

UM GOVERNO CONTRA O AMBIENTE



Hoje um contingente de pelo menos 250 homens da Força Nacional de Segurança Pública está sendo deslocado para os limites da Tribo Indígena Munduruku, no oeste do Pará, com o objetivo de invadir a terra indígena, acompanhado de 80 técnicos que irão realizar os primeiros estudos de impacto para implantação de ao menos 7 (sete) barragens no rio Tapajós .
Mesmo tendo vários projetos de energia alternativa, mesmo tendo várias construções de energia alternativa terminadas, estas não são utilizadas (mais dinheiro do contribuinte que foi pro lixo). Ao atual Governo só interessa obras de grande porte, afinal o desvio relativamente será maior.
O Ministério Público Federal pediu à Justiça que impedisse a ação militar por uma série de ilegalidades cometidas pelo Governo, a mais grave delas o descumprimento da obrigação de consulta prévia aos indígenas, conforme determina a Convenção 169 da OIT, contudo, seu pedido não foi acolhido (seria uma ditadura em época democrática?).
Este é o primeiro dos atos que seguirão a partir de agora no sentido inexorável da destruição do modo de vida, cultura, e portanto da própria existência dos Munduruku.

Também é o início do fim do rio Tapajós e do povo que se alimento de suas águas e das espécies (fauna e flora) que lá habitam.
De acordo com o MPF, o contingente armado que se dirigiu na sexta-feira à região seria de 60 agentes da PF, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Força Aérea Brasileira, com o objetivo de garantir a realização dos estudos de impacto das possíveis usinas. A preocupação maior do MPF é com o clima de conflito na região. "Há perigo de dano irreparável com a realização da operação ora noticiada, seja porque impera na região muita desinformação (até mesmo pela ausência da consulta prévia), seja porque a referida operação apresenta um potencial lesivo desproporcional", diz o documento enviado ao juiz federal de Santarém (PA) José Airton Portela.
Os procuradores da República Felipe Bogado, Fernando Antônio de Oliveira Júnior e Luiz Antonio Amorim temem, com a operação, "a repetição de lamentáveis incidentes históricos como o ocorrido na Operação Eldorado, que culminou com a morte de um indígena, além de inúmeros feridos entre indígenas e agentes públicos".

Amigos,  estamos em plena era da tecnologia, era do desenvolvimento sustentável, era da preservação e informação e preservação do Meio Ambiente. Existem vários projetos atualmente de energia alternativa, projetos estes que comprovados são tão quanto ou melhores do que as possíveis hidrelétricas, projetos estes que não terão tanto impacto ao ambiente e suas espécies, muitas endêmicas (só vivem nessas regiões, não existindo em nenhum outro lugar) dessas regiões.
Vamos ver o decorrer deste ato que em minha opinião é criminoso (como vários do atual Governo).

FONTES:
http://candidoneto.blogspot.com.br
http://rotapolicialdeitaituba.blogspot.com.br

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